03 May 2019 18:03
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<p>Ao combinar diferentes linhagens de células tumorais geneticamente modificadas, cientistas de Campinas (SP) conseguiram resultados promissores no tratamento de tumores em camundongos. O propósito da pesquisa, apoiada na FAPESP, é construir uma vacina apto de atiçar o sistema imune a combater o câncer. O trabalho tem sido conduzido no LNBio (Laboratório Nacional de Biociências), do CNPEM (Centro Nacional de Busca em Energia e Objetos), ao longo do doutorado de Andrea Johanna Manrique Rincón, perante a coordenação de Marcio Chaim Bajgelman. “Testamos muitas combinações de linhagens tumorais geneticamente modificadas e outras foram capazes de evitar completamente o tumor de crescer.</p>
<p>Os resultados sugerem que a resposta antitumoral induzida pelo tratamento é prolongada, o que seria intrigante pela prevenção de recidivas”, citou Bajgelman à Agência FAPESP. ] são injetadas na veia da cauda. O tumor se instala no pulmão e causa a morte do animal em em torno de 28 dias. Se bem que a GVAX tenha anunciado resultados animadores em roedores, não foi constatado o mesmo funcionamento nos ensaios com Sugestões Para Preparar-se História Pro Vestibular . A citocina GM-CSF usada na GVAX é considerada um imunomodulador, uma vez que estimula a proliferação e a maturação de tipos diversos de células de defesa.</p>
<p>Em seu laboratório no LNBio, Bajgelman criou novas duas linhagens de melanoma capazes de secretar substâncias imunomoduladoras, como o ligante de 4-1BB e o ligante de OX40L. As alterações genéticas foram feitas com auxílio de vírus recombinantes, que infectam as células tumorais e levam pra teu interior o gene que codifica o imunomodulador. Depois de acordadas, as linhagens modificadas foram expostas à radiação. “Quando irradiamos as células tumorais modificadas elas perdem a técnica de gerar tumor, no entanto ainda servem para animar o sistema imune”, explicou.</p>
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<p>A ideia, com o tratamento, é fazer com que os linfócitos T — células de defesa que coordenam a resposta antitumoral — passem a ver as células cancerosas como inimigos a serem combatidos. Numa situação fisiológica, as células Treg têm a relevante missão de transportar equilíbrio ao sistema imune, pra que tecidos do corpo humano não sejam atacados desnecessariamente.</p>
<p>No entanto, em portadores de câncer, argumentou Bajgelman, elas são capazes de ajudar a cuidar o tumor. “Os ligantes 4-1BB e OX40L podem interagir com receptores existentes na superfície da célula T fazendo com que tua ativação seja potencializada. Como Fica A Gestão Corporativa Em Meio à Transformação Mundial Digital? estratégia foi gerar vacinas que secretam estes ligantes e combinar com a GVAX, que secreta GM-CSF”, argumentou Bajgelman. A combinação, explicou o pesquisador, permite atiçar duas etapas do tempo imunológico antitumoral: ativa a célula dendrítica, que é responsável por “apresentar” ao linfócito T os antígenos do tumor, e coestimula as células T, impedindo que assumam o fenótipo imunossupressor. Diferentes combinações das três linhagens tumorais modificadas foram testadas no LNBio, em experimentos com camundongos.</p>
<p>Tumores foram induzidos através de injeções subcutâneas de células de melanoma na lateral do organismo. “Cerca de 2 dias depois de levar o tumor iniciamos o tratamento com as vacinas. Foram três doses, com intervalos de 2 dias cada”, contou o pesquisador. ]. Em um segundo ensaio, testamos combinações de duas linhagens e o tumor cresceu bem menos do que com a monoterapia. Em alguns casos, o tumor foi totalmente suprimido”, mostrou Bajgelman. De imediato a união das três linhagens modificadas combinadas em um único tratamento apresentou bom resultado em ensaios in vitro, mas não teve o funcionamento esperado nos testes com animais. “Já haviam sido descritos pela literatura científica ensaios com estes imunomoduladores feitos de maneira isolada.</p>
<p>Nós testamos, pela primeira vez, as diferentes combinações de linhagens imunomodulatórias”, comentou o pesquisador. “Os animais que não montaram tumor no primeiro protocolo assim como não desenvolveram nesse segundo estímulo. Saint Paul Lança Assinatura De Cursos Online No Modo Netflix o corpo criou uma memória imunológica e foi apto de cortar as células assim que foram injetadas. Os roedores foram acompanhados por mais de um ano e não manifestaram a doença”, alegou Bajgelman. Na avaliação do cientista, esse tipo de estratégia poderia ser usado em sinergia com outros tratamentos, como a remoção cirúrgica do tumor e a quimioterapia. “Não é incomum sobrarem algumas células tumorais no corpo humano após o tratamento usual. Os resultados dos testes com camundongos foram anunciados em post publicado pela revista Frontiers of Immunology. O grupo do LNBio pretende de imediato gerar linhagens tumorais modificadas a começar por células humanas e dar início os primeiros ensaios in vitro. “Para isto estamos gerando os vírus recombinantes com genes humanos. A ideia é usar os mesmos imunomoduladores testados em camundongos”, contou Bajgelman.</p>